terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quando se vê o tempo ao contrário

Eu já sei
Como tudo vai acabar
Um fôlego feliz
Não é morte que vai arruinar

Contigo naquela casa de rabiscos,
Com aquele jardim inconcebido,
Onde uma vida partilhámos, naquele sítio incerto
Onde a história conquistámos, sem os livros terem percebido

Eu já sei
Como tudo vai acabar
Uma mão sobre a outra
A beleza de um cliché

Crianças sem nome,
Chamados com carinho,
As nossas pegadas,
Jovens pela nossa terra

Eu não sei
Que dia o de hoje
Onde tudo faz sentido
Onde sei que estou perdido

Eu não sei
Apertar mais o presente
Saborear mais o momento
Contentar, este tempo prepotente


Eu não sei
Como perseguir mais o teu cabelo
Como alegrar mais as tuas feições
Um desgosto, como fazer para te-lo

Em falso desespero, um real apaixonado,
Vibra por desconhecer o amanhã,
Vibra por sentir todos os outros dias...

Pára-se a imagem, em qualquer ponto da dimensão
Dele se vê o movimento,
E mesmo sem fôlego,
Bate-lhe o coração...





Sorry Little Brother

Today I missed you little one, I missed calling your name, Your help in having another trusty pair of eyes To assess this crazy world W...